EDUCAÇÃO FINANCEIRA PRECISA-SE! 

Saber administrar o fluxo do dinheiro na nossa vida, no sentido de deixar de contar "tostões" para fazer o dinheiro chegar até ao final do mês, conseguindo arcar com todas as responsabilidades que, querendo ou não, acabamos por contrair aquando da formação da nossa família (e não só), tem sido um fardo que, segundo os especialistas nessa matéria, 95 % de todos nós que coabitamos este planeta, carregamos.

Infelizmente, Infelizmente, não faz parte do dia a dia da maioria das pessoas buscar informações que as ajudem a administrar suas finanças. Para piorar esta situação, não existe uma cultura coletiva, ou seja, uma preocupação da sociedade organizada em torno do tema.

A Educação Financeira é o meio de fornecer esses conhecimentos e informações sobre comportamentos básicos que contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas e de suas comunidades. É, portanto, um instrumento para promover também o desenvolvimento económico. Afinal, a qualidade das decisões financeiras dos indivíduos influencia, e não de forma agregada, toda a economia, pois está intimamente ligada a problemas como os níveis de endividamento e a falta de cumprimento/inadimplência das pessoas e a capacidade de investimento dos países 

A ausência de Educação Financeira, aliada à facilidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas, ao endividamento excessivo, privando-as de parte de sua renda em função do pagamento de prestações mensais que reduzem suas capacidades de consumir produtos que lhes trariam satisfação. 

Nas escolas pouco ou nada se fala sobre o assunto. As empresas, não compreendendo a importância de ter seus funcionários ​​alfabetizados financeiramente, também não investem nesta área. Este mesmo problema também se encontra nas famílias, onde não há o hábito de reunir os membros para discutir e elaborar um orçamento familiar. Da mesma forma, entre amigos, assuntos ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são considerados invasões de privacidade e pouco se discute sobre o tema ou assunto. 

Crescemos ouvindo, muitas vezes, “o dinheiro não traz felicidade”, “é o amor ao dinheiro a raiz de todo o mal”, “dinheiro não significa tudo” e, por conta disso, acabamos por deixar estas ideias preconcebidas fazerem eco não só na leitura ou compreensão que fazemos do mundo, como também nos nossos próprios atos e maneiras de viver. Tornamo-nos pessoas receosas que, no fundo, não sabem lidar com o dinheiro, mas pensamos que sim e, que aquela é a forma certa.

CONCLUSÃO. PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA!

Assassinado: Ana Fernandes.